A palavra Deus, para mim, é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana; a Bíblia, uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis.

— Albert Einstein

domingo, 27 de março de 2011

A Magia das Pirâmides


Por que construíram pirâmides?
  É muito compreensível que os arqueólogos digam que não, porque com esta linguagem desapareceram tanto as genealogias dos deuses como as artes mágicas, as cerimônias, os ritos, etc, que constituem o material de sua erudição. Mas sua negativa por incompreensão do delineamento cientificamente unitário do problema, e de suas conseqüências interpretativas, não pode nem deve perturbar o sono de ninguém que queira chegar ao fundo da questão, que não é outra senão a inteligência do por que, por exemplo, os egípcios construiam pirâmides e não cubos para obter a mumificação, ou por que dedicavam tanta atenção à influência dos astros nos acontecimentos terrestres e humanos. Razões. Poderia alguém negar que os egípcios, por exemplo, já que estamos com eles, desconheciam o mecanismo produtor das marés? Ou que desconheciam a influência do sol e da lua nos ciclos vegetativos? Claro que não, nem sequer os arqueólogos poderiam negá-lo. Pois bem: se é assim, é preciso conceder aos egípcios uma base teórica que lhes permitiu entender como eram possíveis tais ações à distância.

Os antigos não foram a infância da humanidade

Que base teórica? No século passado, quando do Cósmos não sabíamos quase nada no Ocidente, e a Ciência discorria através das coordenadas cartesianas do determinismo mecanicista, acreditando estar em posse da chave da objetividade, se pensava que a denominada "mentalidade mágica" era um esforço de racionalismo abortado, uma pretensão de racionalidade que se parecia muito à da psicologia infantil, isto é, aos raciocínios de quem todavia não chegou á maturidade. As crianças discorrem, assinalava-se para estabelecer a comparação, mas sem levar em conta a evidência dos fundamentos de suas deduções; e os antigos, que "são a infância da Humanidade", repetia-se parafraseando a uma frase de Giovanibattista Vico, procediam do mesmo modo. O que fazem os povos primitivos contemporâneos, à semelhança dos enfermos mentais.

As conclusões errôneas de Frazer

Pelo que, se concluía, os antigos egípcios, os antigos da Suméria, Babilônia, Fenícia, etc., apesar do alto nível de suas realizações, não haviam conseguido alcançar o nível de plena racionalidade, façanha que levaram a cabo os gênios da filosofia grega. E em uma tentativa de determinar quais eram os fundamentos não evidentes do pensamento mágico dos antigos, das crianças e dos primitivos, James Frazer, depois de recolher uma imponente quantidade de material etnológico, religioso, etc., formulou suas conclusões: toda a magia é reduzida a crer que: "primeiro, o semelhante produz o semelhante, ou que os efeitos são semelhantes às duas causas, e segundo, as coisas que estiveram uma vez em contato se atuam reciprocamente à distância, ainda depois de ter sido cortado todo contato físico". O primeiro princípio pode ser chamado lei de semelhança e o segundo lei de contato ou contágio.

Efeitos de magia

Do primeiro destes princípios, o denominado lei de semelhança, o mago deduz que pode produzir o efeito que deseje sem mais que imitá-lo; do segundo princípio deduz que tudo o que acontece com um objeto material afetará de igual modo à pessoa com quem este objeto esteve em contato, tenha ou não formado parte de seu próprio corpo. Os encatamentos fundamentados na lei de semelhança podem ser denominados de magia imitativa ou homeopática, e os baseados sobre a lei de contato ou contágio poderiam ser chamados de magia contaminante ou contagiosa... Resumindo: a magia é um sistema adulterado de leis naturais assim como um guia de conduta errônea; é uma ciência falsa e uma arte abortada".

Os distintos postulados das distintas ciências

Por que Frazer chegou a tais conclusões? Simplesmente porque carecia dos conhecimentos teóricos precisos para entender a linguagem indeterminista da Ciência contemporânea, porque sua mente não podia imaginar a mecânica quântica e sobretudo porque, como todos os homens de ciência de seu tempo, não concedia nenhuma verossimilitude à teoria do campo contínuo. Em outras palavras, Frazer não estava capacitado para entender os postulados, a ciência e a técnica dos antigos "povos de mentalidade mágica", que eram bem diferentes dos da ciência ocidental do século XIX. Vamos matizar estas diferenças. O pensamento deles era "organicista", um materialismo organicista, radicalmente oposto ao materialismo mecanicista do pensamento ocidental.

Inter-relação dos fenômenos

Para eles, qualquer fenômeno está ligado a todos os demais, e para dar um exemplo, será suficiente recordar que os não mecanicistas, dando preferência às teorias do campo contínuo sobre os mecanicistas do átomo e do vácuo, em lugar de perder-se em ociosas discussões e pseudoproblemas sobre "a ação à distância", descobriram antes que ninguém o magnetismo e os campos magnéticos e a teoria das marés, pois para seu ponto de vista não constituia nenhum escândalo lógico ou racional o fato que a agulha imantada assinala o pólo, ou que a lua exercia sua atração sobre o oceano, pois, para eles, "todos os seres pertencem a um campo único, que é precisamente o que proclama hoje a Ciência.
E se é verdade que todos os seres, tudo o que existe pertence a um campo único, a conseqüência lógica é que a ação à distância é uma realidade e não uma ocorrência infantil ou demente como supunha Frazer, de forma que com respeito aos organicistas, os mecanicistas ocidentais eram como crianças frente a adultos.

A concepção primitiva do "campo infinito"

Prossigamos. O pensamento dos antigos, chamado de "mágico", é baseado em uma concepção dialética, e não lógica-matemática, de forma que a ação recíproca dos opostos implica uma visão harmônica de fluxo e refluxo, de ação e reação dos acontecimentos, dentro de uma única totalidade do sistema cósmico. E isto significa postular o princípio da homeostase, isto é, a estabilidade das funções essenciais de continuidade orgânica do cosmos, apesar do contínuo flutuar desequilibrador e equilibrador de suas forças. Este ponto de vista consentiu à antiguidade não encerrar-se, como aconteceu no Ocidente, na mecânica das esferas celestes gregas e medievais, sólidas e cristalinas, mas ao contrário, partindo de uma concepção menos ingênua e limitada, a do "campo infinito" dos espaços celestes, elaboraram mapas do firmamento, registros de eclipses, cometas e meteóros conforme alguns princípios e métodos aos quais teve que voltar a astronomia atual. O mesmo discurso esclarecedor tem que ser feito acerca das diferenças entre o pensamento matemático não ocidental e ocidental.

O modelo mecanicista não é o único

Resultou que todas as civilizações que precederam à grega pensavam "algebricamente", não geometricamente como estes, e nós, seus herdeiros. Em uma palavra, resulta que ainda que a ciência ocidental considerou durante muitos séculos que o modelo mecanicista era o único possível e, partindo dali, que a geometria dedutiva grega era a única segura e objetiva, frente aos fatos teve que renunciar a seu querido esquema cartesiano, determinista e mecanicista, para voltar a encontrar na física a teoria "mágica" do campo contínuo e único, e a concepção "mágica" do organicismo total do cosmos, que Frazer definia "Ciência abortada"

Evolução e retrocesso em algumas culturas primitivas

A este ponto, pois, é ou seria um erro imperdoável, como muitos pretendem impor, continuar presos aos velhos prejuízos estabelecidos contra o pensamento mágico, com um pretexto à massa de artifícios: o de considerar em bloco que o saber dos antigos, como se não houvesse tido uma vertente de progresso que culminou com as realizações de obras de alta tecnologia, como por exemplo as pirâmides, uma vertente de decadência e retrocesso, que desembocou na reiteração ritualista de modalidades culturais sobreviventes como superstições, isto é, sem ter em sua base o modelo teórico do universo que permitiu aquelas obras. Não é nem justo nem lícito colocar em um mesmo plano de infantilidade, incoerência a desconexão, maravilhas tecnológicas de altíssimo nível científico, que implicam o domínio da eletrônica e da radiatividade, com as absurdas fórmulas de bruxarias da decadência supersticiosa, argumentando que nunca se vai do mais ao menos, na marcha do progresso.
Experiência: Regeneração de Plantas
Entre as muitas provas que colocam de manifesto o poder "mágico" das pirâmides encontram-se as que são realizadas com plantas, tanto no interior das habitações com espéceis cultivadas em vasos, como em campo aberto. Em ambos os casos o crescimento das plantas é mais rápido e vigoroso se as mesmas estiverem no interior da pirâmide. A experiência necessita um tempo dilatado de vários dias, ainda que o efeito vivificador se faça notar muito rapidamente. Em nossa prova utilizaremos uma planta comum de interior.
experiencia plantas piramide
Colocamos a pirâmide orientando um de seus lados ao Norte. No interior colocaremos no centro a planta a tratar.
piramide de cristal
Neste caso não é necessário utilizar o taco suporte, pois a altura das folhas ficaria então excessiva.
Transcorrido o tempo suficiente, a planta "reviverá", mostrando-se mais colorida e vigorosa que antes.
Quando a planta estiver em perfeito estado poderemos ficar surpreendidos dos efeitos conseguidos sobre ela.
Você Sabia?
As flores do Egito
O puro lótus branco, a única planta que frutifica e floresce simultaneamente, emerge das profundezas dos pântanos e simboliza a manifestação da natureza universal de Buda ou a consciência de Cristo. Suas flores são consideradas sagradas pelos budistas da Índia, Tibet, e China. As flores de lótus foram muito usadas na arte e na arquitetura do Egito antigo.
flor lotus
A Flor de Lótus ou Nelumbo nucifera é uma planta aquática da gênero Nelumbo, conhecida vulgarmente como lótus. Apesar disto, esta planta não integra a família Nymphaeaceae (Nymphaeales), onde estão classificados a maioria dos lótus, fazendo parte da família Nelumbonaceae (Proteales).
Trata-se de uma planta nativa da Ásia, habitante de cursos d'água lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. É enraizada no fundo lodoso por um rizoma vigoroso, do qual partem grandes folhas arredondadas, sustentadas acima do espelho d'água por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e com muitas pétalas.
Este lótus é cultivado como planta ornamental em jardins aquáticos de todo o mundo. Sua simbologia, entretanto, é uma de suas virtudes mais visadas: é associada à pureza e à ressurreição. Segundo o Budismo, o Buda teria nascido embalado por uma folha de lótus, e logo ao nascer teria caminhado sobre a água, e de cada passo seu, teria brotado uma flor desta espécie. "Flor de lótus" também é o nome de uma posição de meditação.
Cultivo da Flor de Lótus (Nelumbo nucifera)
A flor de lótus pode ser cultivada em vasos imersos, tanques de jardim, lagos ou lagoas. Para montar os vasos, use a seguinte mistura: 2 partes de terra argilosa, 1 parte de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico. Por ser uma planta aquática, dispensa regas. Propaga-se na primavera por sementes¹ ou por divisão de rizomas².
  • Necessita de podas apenas dos ramos secos, doentes ou mal formados
  • Exige adubação pelo menos uma vez por ano com torta de mamona, esterco bem curtido ou húmus de minhoca.
1) Propagação por Sementes: As sementes devem ser escarificadas (com uma faca, vá cortando até aparecer a parte branca da semente) e colocadas num saco com o adubo por cima. Ponha, então, este saco no recipiente onde você deseja cultivar a planta.
2) Divisão de Rizomas: No rizoma a ser dividido deve haver pontos de crescimento (chamados "olhos". Os rizomas excedentes da planta devem ser cortados a cada 10 cm com uma tesoura afiada. Lembre-se de deixar dois ou três "olhos" em cada rizoma. Agora, é enterrá-los na posição horizontal em um vaso ou saco com o adubo por cima. Em cerca de dois meses nascem os brotos.

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