A palavra Deus, para mim, é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana; a Bíblia, uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis.

— Albert Einstein

segunda-feira, 28 de março de 2011

MITOLOGIA E RELIGIÃO, DUAS FORMAS DE VER O MESMO FENÔMENO

Os religiosos crêem saberem fazer distinção entre a religião e a mitologia. Mas, para o racionalista, as duas são um único fenômeno social, porém visto em parte de forma diferente por diferentes pessoas.

O livro de Atos dos Apóstolos informa, no capítulo 14, que os habitantes de Licaônia pensaram que Barnabé e Paulo fossem Júpiter e Mercúrio que haviam descido à Terra.

Para o mundo cristão, Deus é o criador de todas as coisas, Jeová é o Deus criador segundo a religião dos hebreus e Alá é Deus para a religião islâmica; mas Júpiter e Mercúrio são personagens da mitologia greco-romana. Júpiter dos romanos correspondia a Zeus, o deus dos deuses dos gregos. Esses deuses, no entanto eram dois dos muitos deuses condutores do universo, segundo as religiões daqueles povos. Para eles não eram mitos, mas deuses como Jeová ou Alá.

O que situa uma divindade na religião ou na mitologia é o simples fato de a pessoa crer ou não crer na existência de tal divindade. Não há mais prova da existência de Jeová ou Alá do que de Júpiter e Mercúrio. Assim, o processo de criação das divindades mitológicas não difere do das divindades aceitas pelos religiosos atuais. Crer em Júpiter é fé tal qual crer em Jeová.

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