Estas obras, quase perfeitas, realizadas pelos índios do sul do país entre os anos 400 e 1500, ainda guardam o mistério sobre a técnica utilizada para a sua fabricação, mas acredita-se que o povo Boruca utilizou ferramentas de pedra.
A ciência também não sabe ao certo como os índios transportaram das montanhas, a vários quilômetros de distância, os grandes blocos de pedra que precisavam para esculpir porque não conheciam a roda.
As esferas foram descobertas em uma antiga plantação de banana de 10 hectares chamada Finca 6, atualmente coberta por arbustos e árvores na localidade de Palmar Sur, província de Puntarenas (Pacífico Sul).
Alí está um sítio arqueológico que continua surpreendendo os especialistas após várias décadas, por suas características únicas, especialmente as esferas de pedra.
A riqueza arqueológica do local levou o Museu Nacional a converter o sítio em patrimônio mundial, por isso convidou uma delegação de peritos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Este grupo examina as esferas esta semana e orientará as autoridades costa-riquenhas sobre as pautas a seguir para escolher um lugar dentro do Património Pré-histórico e Mundial.
Os especialistas examinarão 12 esferas em seu local original e alinhamentos que aparentemente se relacionam com os solstícios e os equinócios, uma hipótese que continua sendo investigada, assim como uma possível ligação com as constelações.
Os arqueólogos costariquenhos descobriram que essas esferas se localizavam inicialmente em praças e áreas públicas indígenas, e as mais estilizadas e grandes, nos locais mais importantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário