A palavra Deus, para mim, é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana; a Bíblia, uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis.

— Albert Einstein

terça-feira, 27 de março de 2012

POR QUE SOMOS RELIGIOSOS & ACREDITAMOS EM DEUS?


 É mais fácil ter fé do que raciocinar em busca da verdade.
Todos nós somos ateus ou infiéis, inclusive você. Se você não acredita no conceito da existência de um deus de outra cultura, por exemplo: deuses indígenas, orientais ou antigos deuses perdidos na história, certamente você será considerado ateu ou infiel, independente de sua crença.
Por que somos religiosos? Por que há tantos deuses? Em qual você deve acreditar? Por que você deveria acreditar? Por que temos fé? Por que queremos endeusar alguém? Por que alguns querem assumir a liderança como um deus? Por que tememos deus? Você concluirá que sua crença sempre será fundamentada na época e na cultura que você está submetido, bem como ter fé e seguir uma religião é um sentimento biológico de seres que vivem em grupo.
A religiosidade é um comportamento inerente ao ser humano. É instintivo e transmitido de geração a geração independente da cultura regional. Acredito que com o aprofundamento de pesquisas genéticas chegaremos a confirmar a associação desse comportamento a um gene específico do DNA humano. A religiosidade remonta aos primórdios do surgimento do ser humano social quando o grupo necessitava de um líder forte para garantir a sobrevivência e perpetuação da espécie, por meio de um instinto básico de organização.
Tal comportamento pode ser observado em animais que vivem em grupo: lobos, leões, chimpanzés, etc. Então o animal humano não poderia ser diferente. O líder normalmente é o membro mais forte. Os demais permanecem submissos frente à liderança.
O membro alfa, o líder ou o pai ficava no poder até ser destituído por outro com melhores condições de perpetuação da espécie e proteção do grupo. A disputa muitas vezes era seguida de luta e acarretava a morte do antigo líder. As armas empregadas na disputa para a maioria das espécies eram seus dentes e garras, consequentemente o ferimento se assemelhava àquele produzido no abate para alimentação. A conclusão da disputa induz a um princípio de canibalismo.
No caso do ser humano, mesmo após um longo período de desenvolvimento da espécie, a destituição do líder com consequentes resquícios de canibalismo e cerimoniais de sacrifícios ainda podem ser observados. Algo semelhante com a expressão conhecida: “esse pão é a minha carne e esse vinho é meu sangue”, empregado nos rituais da religião cristã.
Pode-se observar em alguns animais como os chimpanzés rituais representativos da destituição do líder quando o bando caça e mata sistematicamente um membro de outra espécie de macaco. Esse comportamento nos indica um processo instintivo que mesmo sem necessidade de trocar efetivamente o líder, o bando mantém um ritual metódico.
Ainda no caso dos chimpanzés, a carne do macaco capturado no ritual é distribuída para todos os membros do grupo, incluindo as fêmeas e os filhotes. O ritual é notadamente descaracterizado de necessidades alimentares. Esse comportamento parece indicar uma forma de dividir a culpa pela destituição do líder. Assim, a nova liderança seria estabelecida com consentimento do grupo assegurando sua organização e sobrevivência.
A vida em grupo gera características de comportamentos sociais que são transmitidas de geração a geração assemelhando-se a características hereditárias. Tabus são criados e seguidos como princípio básico de legislação do grupo. Uma minoria mais forte se sobressai para que o grupo tenha uma organização coordenada. Os demais são condicionados naturalmente a aceitar a liderança. Esse condicionamento é o princípio do que entendemos como “fé”.
Submetido às perversidades da natureza, o ser humano sentia a necessidade de se proteger frente a seus medos, fraquezas, erros, limitações e falta de conhecimento. Uma liderança forte e naturalmente aceita como a de um pai se fazia necessária. Mas o pai físico não era eterno. Ele era normal e também sucumbia à natureza. À medida que a população foi aumentando, ficava cada vez mais difícil disponibilizar uma liderança física única e eficaz.
O ser humano precisava então de um pai que não errasse; que estivesse sempre disponível; que não morresse; que concedesse privilégios; que soubesse de tudo; que sempre perdoasse; que fosse único e atendesse a todos globalmente. Ou seja, o ser humano precisava de um pai perfeito que não existia fisicamente. Daí a concepção de um ser espiritual, inicialmente concebido como um símbolo do desconhecido ou totens, evoluindo até a idéia de uma figura meramente humana denominada deus. Deus é uma necessidade instintiva e ilusória. É uma criação conceitual do ser humano e não uma entidade real. O conceito existe em todas as sociedades de seres humanos, sejam elas ocidentais, orientais, ou isoladas em tribos primitivas.
A concepção natural da religiosidade e a criação do conceito de deus são causadas por:
  • Instinto de organização grupal.
  • Sofrimento natural e social.
  • Necessidade de se proteger frente aos medos, fraquezas, erros, limitações e falta de conhecimento.
  • Necessidades e desejos além da capacidade individual.
  • Necessidade de perdão aos desvios de conduta moral.
  • Medo da morte.
  • Incapacidade de planejar a própria vida.
Ao longo do processo evolutivo, a civilização passou a ter mais conhecimento sobre questões até então incompreendidas tratando-as de forma mais consciente e menos mística por meio de regras sociais estabelecidas em leis e administradas pelo novo líder: o estado. Contudo, o estado não teve e nem tem atualmente interesse em modernizar o comportamento religioso, preservando a fé, ou melhor, a submissão, conseguindo com isso controlar a população. As questões interpretadas como além do conhecimento continuam cedendo espaço para continuidade do comportamento religioso hereditário seguindo o mesmo princípio dos antepassados, porém de forma simbólica representada por “estórias” referentes ao relacionamento de antigos líderes e seus fiéis seguidores. Conceitos e dogmas são estabelecidos em escrituras e recitações atribuídas como sagradas. Nesses registros, continua-se observando o mesmo padrão de comportamento entre o líder e seu grupo: rituais de sacrifício, formulação de tabus, ressentimento pela destituição ou morte do líder e a submissão do grupo representada pelo sentimento de fé. Cada seita, ou cada seguidor formula seu próprio conceito.
No caso da religião monoteísta ocidental, a conceituação de existência atribuída a “deus” é incoerente. Os principais atributos de deus como onipotência, onisciência, onipresença e benevolência, indicando que tudo foi criado por ele e que ele é a causa primordial, leva a crer que deus seja a perfeição. Sendo assim, não faz sentido haver falhas em seu processo ou em suas criaturas. Mas as falhas existem.
Seguem algumas falhas observáveis mesmo no pequeno âmbito do conhecimento humano:
·         O sofrimento de suas criaturas não poderia existir: morte acidental ou natural, envelhecimento, doenças, fome, purgatório, inferno, etc.
·         O mal natural não poderia existir: cataclismo, criatura que come as outras (animal ou vegetal), incidentes prejudiciais a quaisquer seres, etc.
·         O mal social não poderia existir: escravização, ambição, ganância, brigas, assassinatos, estupro, roubo, discriminação, quaisquer atitudes e sentimentos que afetem a integridade física ou moral de outros seres, etc.
·         A prestação de contas de suas criaturas não poderia existir: temer o criador, pagar dízimos, implorar perdão, etc.
·         Necessidades e desejos não poderiam existir: cobiça, inveja, vontade, orações solicitando favores.
·         Qualquer forma de evolução não poderia existir. A evolução não é coerente com a perfeição. As criaturas seriam perfeitas. Não haveria mutações para adaptação ao meio ambiente. Não haveria combinação genética para aperfeiçoamento dos seres; etc.
Todas essas falhas não poderiam existir. Como existem, significa que a vida segue uma linha de evolução e seleção natural, conduzida sem interferência divina. A vida surgiu e segue suas próprias leis naturais ao acaso, indiferente à presença de um projetista criador.
Para tentar resolver a questão das “falhas”, os religiosos apresentam justificativas obviamente baseadas em suposições dentro do ponto de vista de um ser humano. A argumentação recai na atribuição de atitudes humanas a deus como: julgar, legislar, executar, punir, beneficiar e brincar com suas criaturas, em especial, com os humanos. São atitudes exclusivamente humanas concebidas dentro do nosso limite de interpretação sem fundamentação convincente. Sendo assim, foi o homem religioso que criou “um conceito de deus” a sua imagem e semelhança, esquecendo totalmente de outras formas de vida.
A necessidade de ter uma causa primordial ou um criador de tudo, incluindo o universo, não pode ser considerada uma argumentação válida para justificar a existência de deus. Além de matéria e energia, o universo possui a entidade “tempo”. Antes da existência do universo consequentemente o tempo não existia, sendo assim não há como existir um antes ou depois para projetar ou criar alguma coisa. Não há como existir causa/efeito. Dessa forma, não há como existir um deus (causa) com objetivo de criação do universo (efeito). O universo, o tempo e as leis naturais seguem seu curso sem uma causa ou necessidade de um criador, caso contrário o próprio criador deveria também ser submetido a uma causa/efeito antecedente. Apesar de tudo, se considerarmos que a própria existência do universo seja uma justificativa para que tenha havido alguma causa, essa estará muito longe de qualquer pretensão humana.
Concebido como conceito e não se enquadrando como entidade real ou fato observável, a metodologia científica de observação de fatos, questionamentos de causa / efeito, formulação de hipóteses, comprovação filosófica e histórica resulta na NÃO EXISTÊNCIA de deus.
Contudo, o conceito de deus existe, embora a partir de argumentos falsos. Porém é um conceito bem interessante para ser aplicado visando “outros objetivos”. Alguns oportunistas descobriram que a religiosidade poderia ser sistematizada gerando riqueza e poder para os mesmos, bem como servir de ferramenta para subjugar os membros de seu grupo, facilitando a imposição dos governantes.
Surgiram então as religiões dogmáticas institucionalizadas. Os dogmas são redigidos em livros ditos “sagrados” como a bíblia, tora ou alcorão formatando um sistema de conduta obrigatória baseado em tabus, fábulas e mitos, e quase nunca, em fatos. O conteúdo desses livros em si serve como prova incontestável dos conceitos de cada religião. A maioria dos seguidores acredita que neles se encontra a verdade absoluta para explicar a totalidade de suas vidas sem ser necessário questionar a lógica ou veracidade histórica. Porém, com a evolução da ciência, a interpretação literal desses livros evolui proporcionalmente, mas o instinto religioso ainda permanece.
Os judeus favorecidos que seguiam o judaísmo afirmavam que eles eram os únicos escolhidos por deus. Converter-se ao judaísmo não era fácil. Além da etnia necessária, poucos conseguiam se submeter aos dogmas de uma religião tão elitizada. Outros oportunistas aproveitaram a citação das escrituras sagradas dos judeus sobre um messias que viria nos salvar de mais um pecado genérico cometido pela humanidade. A partir daí, inventaram novas seitas como o cristianismo e islamismo, criando uma oportunidade para que os judeus de classes menos favorecidas, dissidentes e nãos judeus também entrassem no desejado reino do céu. Essas novas seitas encontraram um ambiente altamente favorável para uma rápida proliferação. O público-alvo era muito mais numeroso que a classe elitizada dos judeus, e por ser uma classe menos privilegiada com menos conhecimento, eram mais propensos a aceitarem quaisquer dogmas sem buscarem a comprovação de fatos.
Surgiram em seguida as consequências do competitivo mercado das religiões: cruzadas, guerras santas, inquisição, terrorismo, discriminação étnica religiosa, etc.
Focando o caso do Cristianismo, Jesus o Cristo, foi definido como o messias. A base da concepção religiosa segue o mesmo princípio psíquico instintivo: necessidade de um líder não físico e total submissão do grupo. Muitas pessoas se proclamaram ou foram proclamadas messias na época. O mais famoso seria aquele que representasse a perfeição. Dessa forma não seria físico, mas sim uma vontade imaginária de um líder perfeito. A concepção de sua destituição por morte, o senso de culpa gerado e o respeito pela memória do líder criaria um vínculo instintivo natural perfeito nos seguidores. Com a possibilidade de concessão de milagres e vida após a morte, qualquer um que ouvisse a estória seria convertido num fiel seguidor.
A propagação da estória foi muito rápida e convincente. Servia a vários propósitos tanto pessoais como ferramenta para o estado organizar e controlar a população. Esse é o motivo pelo qual o cristianismo tornou-se uma instituição tão forte.
Propósitos do cristianismo:
·         Assegurar uma ligação egoísta entre seres humanos e sua semelhança com deus. Jesus, o filho de deus, seria a comprovação de uma interface entre deus e os humanos.
·         Sucumbir o medo da morte. A estória da ressurreição de Jesus preenche a esperança humana de vida após a morte e reencontro com os entes mortos queridos.
·         Proporcionar uma ilusão de realização de vida. Até mesmo os pobres, os fracos e os oprimidos têm um lugar garantido no paraíso, desde que sejam seguidores da religião.
·         Proporcionar uma facilidade de superar dificuldades e necessidades por meio de milagres.
·         Submissão total dos crentes devido ao pecado de matar o suposto filho de Deus. Seguindo o mesmo princípio pecado original de Adão e Eva. Povo submisso, presta os serviços necessários, paga mais impostos, luta nas guerras e não se rebela.
As instituições religiosas tiveram seu valor no desenvolvimento humano em uma época passada. Elas podem evoluir quando fizerem as pazes com a ciência e se desligarem totalmente do estado. Na ocasião, as escrituras sagradas precisavam tentar explicar aspectos além da religiosidade sem contar com recursos tecnológicos e descobertas científicas hoje disponíveis. As normas de conduta social serviram de base para a organização social quando os estados ainda não estavam bem definidos com uma legislação humanitária.
Atualmente, o conteúdo extrarreligioso dessas escrituras encontra-se totalmente defasado e contraditório. O instinto básico de organização grupal está consolidado em leis da constituição de cada nação. As regras são claras, democráticas e dotadas de líderes capazes de administrá-las. Todos os fenômenos perceptíveis possuem explicação científica e são difundidos para toda população.
Uma nova redação, ou uma nova “reforma”, poderia acabar com as questões polêmicas que geram tanto descrédito para as instituições religiosas como o criacionismo e o fundamentalismo arraigado à política de estado. Apesar de ser difícil modificar nossos comportamentos instintivos, com esclarecimentos racionais, um processo evolutivo poderia ser desencadeado e uma nova missão para a religião poderia ser traçada visando exclusivamente o bem-estar social, a liberdade, o relacionamento harmonioso e o desenvolvimento do ser humano. Seria um processo natural, sem medo, sem repressões psicológicas que consequentemente seria seguido por toda humanidade sem competições nem restrições à liberdade. Seria uma RELIGIÃO MODERNA CLASSE MUNDIAL.
A busca pelo espiritual ou qualquer outra forma de manifestação extrafísica vai convergir os resultados a uma conclusão interessante: raciocínio e conhecimento. Essa é única forma que temos de ir além de nosso corpo alcançando aquilo que conceituamos como espírito e alma.
Consequentemente se você possuir acesso a informações e liberdade de pensamento, apesar da sua religiosidade instintiva, a fé cega em religiões dogmáticas e a idéia de deus conceitual serão sucumbidas. O conhecimento é citado na religião ocidental atual como o maior inimigo da fé. Ter fé significa: “total submissão sem questionamentos”. Conforme Sócrates concluiu: “Uma vida sem questionamentos não vale a pena ser vivida”. Infelizmente, ao abrirmos mãos desse nosso direito, estaremos perdendo:
ü  A admiração pela vida real e natural;
ü  A contemplação e o fascínio de nossa percepção e nossos sentimentos;
ü  A capacidade de impedir o mal;
ü  O prazer do sucesso em encontrar soluções para os problemas e desafios em busca do bem, do racional, da consciência, da perfeição e autorrealiazação;
ü  Enfim, a essência da própria vida.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Ø  A Bíblia Sagrada – Antigo e Novo testamento.
Ø  Alcorão Sagrado.
Ø  Alex Key – The third basic instinct.
Ø  Alfredo Bernacchi – Jesus nunca existiu; A Bíblia do Ateu; Ateu Graças a Deus.
Ø  Augusto Pasquoto – Deus no século XXI.
Ø  Bart Ehrman – O problema com deus; Quem Jesus foi e quem Jesus não foi.
Ø  Bertrand Russel – Ensaios céticos; No que acredito; Porque não sou cristão.
Ø  Bud – And man created god in his own image.
Ø  Carl Sagan – Variedades da experiência científica.
Ø  Chris Impey – Universo Vivo.
Ø  Christopher Hitchens – God is not great; The portable atheist.
Ø  Clifford Geertz  – The Interpretation Of Cultures; Anthropological Reflections on Philosophical Topics
Ø  Daniel Denett – Quebrando o encanto; Brainstorms; Tipos de mentes.
Ø  Daniel Pals – Seven Theories of Religion.
Ø  Darwin – Origem das Espécies.
Ø  David Hume – Diálogos sobre religião natural.
Ø  Desmond Morris – O Macaco Nu.
Ø  Émile Durkheim – The Elementary Forms of Religious Life 
Ø  Edward Burnett Tylor – Primitive Culture.
Ø  Evans-Pritchard – Theories of Primitive Religion.
Ø  Friedrich Engels – Karl Marx – On Religion.
Ø  G.M.Jackson – How to prove god does not exist.
Ø  Gaarder / Hellern – O livro das religiões.
Ø  Greg Vanden Berge – Did Jesus really exist?
Ø  Guy Harrison – 50 Reasons people give for believing in a god.
Ø  Hans Kung – O princípio de todas as coisas.
Ø  Ian Stewart – Será que deus joga dados?
Ø  John Bowker – Deus uma breve história.
Ø  John Hayward – The book of religions.
Ø  Jonathan Hill – As grandes questões sobre a fé.
Ø  Jorge Blaschke – Além de Osho.
Ø  José Menezes – Religião: surgimento e legitimação.
Ø  Karl Kautsky – Origens do Cristianismo.
Ø  Kenneth Humphreys – Jesus never existed.
Ø  Lou Marinoff – Pergunte a Platão; Mais Platão menos Prozac; Caminho do Meio.
Ø  Luc Ferry – Aprendendo a Viver; Depois da Religião; Tentação do cristianismo.
Ø  Marcelo Gleiser – Criação Imperfeita.
Ø  Max Weber – Sociology of Religion.
Ø  Michel Onfray – Tratado de Ateologia.
Ø  Mircea Eliade – O Sagrado e o Profano – A Essência das Religiões; Origens – História e Sentido na Religião.
Ø  Morris / Maisto – Introdução à psicologia.
Ø  Nicholas Wade – The faith instinct.
Ø  Nietzsche – Assim falou Zaratustra; Para além do bem e do mal; O anticristo.
Ø  O livro de ouro da Psicanálise – Ediouro.
Ø  Osho – Religiosidade é diferente de religião; Deus que nunca existiu; Coleção DVD.
Ø  Paolo D’Arcais – Deus existe?
Ø  Pedro Marangoni – O infinito não tem pressa.
Ø  R.D.Hood – Science is a religion.
Ø  Richard Dawkins – O Relojoeiro Cego; O Gene Egoísta; Deus um delírio; O capelão do diabo; O maior espetáculo da terra.
Ø  Robert Wright – O animal moral.
Ø  Rodney Stark / William Bainbridge – Uma teoria da religião.
Ø  Rubem Alves – Coleção completa DVD filosofia de vida.
Ø  Rudolf Otto – Naturalism And Religion
Ø  Sam Harris – A morte da fé; Letter to christian nation; Lying.
Ø  Sam Parnia – O que acontece quando morremos?
Ø  Santiago Camacho – Biografia não autorizada do Vaticano.
Ø  Seneca – Sobre a brevidade da vida.
Ø  Sigmund Freud – Totem e o Tabu; Moisés e o Monoteísmo; O futuro de uma ilusão e o Mal estar da Civilização.
Ø  Sir James George Frazer – O Ramo de Ouro.
Ø  Stephen Hawking – The Grand Design; A brief history of time; The illustrated theory of everything.
Ø  Stephen Law – Filosofia.
Ø  Steven Pinker – Tábula Rasa.
Ø  Tripicchio – Teorias da Mente.
Ø  Valdemar Angerami – Psicologia e religião.
Ø  William Arntz / Betsy Chasse – Quem somos nós.
Ø  William James – Varieties of Religious Experience; The will to believe; Meaning of truth.

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