A palavra Deus, para mim, é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana; a Bíblia, uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis.

— Albert Einstein

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Especialistas acreditam que babuínos são capazes de estabelecer analogias.

 

Teoria desmente a hipótese segundo a qual apenas os seres humanos seriam capazes desse tipo de raciocínio

  PARIS - Uma equipe de especialistas afirmou acreditar que os macacos babuínos são capazes de estabelecer analogias apesar de não possuírem uma linguagem, de modo que podem relacionar dois contextos diferentes, mas simbolicamente parecidos, informou o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França.
Esta nova teoria desmente a hipótese segundo a qual "apenas os seres humanos e os grandes primatas - aos quais se tenha ensinado previamente uma linguagem - são capazes de raciocinar dessa maneira".
Os babuínos, pequenos macacos originários da África, seriam capazes de estabelecer uma relação entre uma gata que alimenta seu filhote e um pássaro que faz o mesmo com suas crias, segundo os autores do estudo, realizado em colaboração com a Universidade Franklin & Marshall dos Estados Unidos.
No entanto, esta teoria surge a partir de um experimento menos complexo, no qual os pesquisadores incitaram 30 destes primatas a observar formas geométricas em uma tela táctil e a pressionar sobre as duplas pictóricas que representassem a mesma relação.
Após milhares de testes, seis primatas conseguiram responder corretamente ao exercício, "demonstrando assim uma capacidade para resolver esse tipo de problemas", afirmaram os autores da pesquisa, publicada pela revista Psycological Science.
Os cientistas destacaram, além disso, que após suspender a pesquisa um ano, os macacos voltaram a aprender as palavras de ordem mais rapidamente que da primeira vez, o que indica que "se lembravam da situação" anterior.
Os pesquisadores declararam que encontrar essa competência psicológica nos macacos de menor tamanho se explica geneticamente pelo fato de poder ajudá-los a transferir conhecimentos.

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